quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Pai Natal existe

Hoje, qualquer criança minimamente versada em tecnologia digital consegue seguir o Pai Natal no twitter, falar com ele no "chat" (até com vídeo!) ou seguir os seus movimentos no NORAD com o Google Earth ou através das várias aplicações disponíveis para qualquer suporte e mais algum.
Assim está cada vez mais dificultada a tarefa de todos os pais que acham importante manter viva a fantasia do velho das barbas brancas. Desde conselhos aos pais sobre como melhor enganar a "canalha", notícias sobre quem são os funcionários dos correios que respondem às cartas que supostamente deveriam chegar à Lapónia, até sites com intuitos inconfessáveis e vagamente relacionados com chaminés, renas, duendes, etc., tudo está disponível na internet e à distância de um byte dessas mentes sedentas de conhecimento, gadgets e tecnologia que são as nossas crianças.
Aos mais dotados na aritmética, pode provar-se facilmente como é improvável cobrir a distância necessária a visitar todas as casas em tão curto espaço de tempo. Aos amiguinhos dos animais não será difícil sensibilizar para a tortura de que são vítimas as pobres Rudolf, Dasher and Prancer, Donner and Blixen, Vixen, Comet e todas as restantes renas incansáveis.
Enfim, demasiada informação mata o mistério e a fantasia, tão importantes agora como sempre foram no estímulo e no desenvolvimento da imaginação das crianças.
Fica o conselho: durante estes dias e pelo menos até à abertura das prendas, desliguem a internet, tirem o som ao televisor, desfrutem da companhia dos avós, de quem está próximo. Observem o céu, o tempo está ótimo para isso, e talvez aí consigam descobrir alguma coisa melhor que qualquer "Santa Tracking App"...
Feliz Natal

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